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Eu quero o Monstro.

A questão é que já começa não sendo numa máquina de escrever.

E toda a ritualística se resume em mania e mania essa de ser aquilo que consiste a possibilidade.

Variantes e mais variantes e variantes e mais variantes hábitos que não eram permanentes, tampouco eram inflexíveis, duros ou rasos.


E eu que perguntei por que, retorno na prerrogativa do para que e na do quando.

Era felino e as garras eram mesmo unhas.

Era canino e as presas eram mesmo dentes.

Descrente em tudo que fosse plástico e orgânico em tudo que fosse mesmo vida.

Contradições e ambiguidades.

Foto: Babi Macedo

PARTE I


1. Um problema era querer que desse certo sem saber de fato que certo era esse, ademais se ele existia.


2. O verão se aproximava de novo e de novo teria ceia e de novo se ausentaria a música para alguma ocasião. Latente silêncio que embarulhava o pensamento sozinho e repleto de significados, lembranças, inseguranças, dúvidas, traumas, perversidades, gozos e o fingimento constante de não haver desafetos.


3. A cerca era feita de tijolos e nem uma só pessoa podia atravessar e alcançar o centro. Pelo entorno sempre passavam pés que nunca que nunca permaneciam pertenciam permanecia pertencia. Pertences.

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